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Atualmente (01/2018) qual 
é o percentual de angolanos com idade ativa e disponibilidade para trabalhar e não está trabalhando por não conseguir encontrar um emprego!? Bem eu não sei, mas em contrapartida sei que, maior parte dos meus amigos a meses vêm tentando encontrar um emprego, os amigos dos meus amigos também, alguns dos meus vizinhos e uns familiares se encontram na mesma situação, muito por conta disto, a informalidade vem ganhando lugar ou espaço na nossa sociedade, a cada esquina tem sempre alguém vendendo ou querendo prestar determinado serviço, alguém "tentando se virar" para auferir determinado lucro de forma a manter sua subsistência e de sua família.

Conforme o último relatório sobre emprego que se tem até o momento (01/2018) publicado a menos de cinco meses (09/2017), no final de 2015 Angola registava uma taxa de desemprego de 20%, valor que nos jovens entre os 15 e os 19 anos disparou para os 46%, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Para ter acesso ao relatório clique aqui.

Atualmente (01/2018), a probabilidade de o nível de desemprego ter crescido é muito grande, pois, desde a publicação do último relatório, a economia não demonstrou bons resultados, é um facto ver o número de desempregados crescer em nossa sociedade.
Conforme a distribuição percentual da população empregada, segundo o sector de atividade económica principal, agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca representam 34,2%Indústria, construção, energia e água 8,1% enquanto o setor de serviços representa 57,1%.

Infelizmente, o setor que mais estimula o crescimento de qualquer economia (o setor de transformação ou industrial representa menos de 8% de empregabilidade). Vale lembrar que, Países com bom grau de desenvolvimento possuem uma significativa base econômica concentrada no setor secundário, a exportação destes produtos também gera riquezas para as indústrias destes países, para se alcançar o desenvolvimento é necessário estimular a industrialização, de forma a gerar maior valor agregado para o país. Para saber mais sobre a necessidade de industrialização econômica em Angola clique aqui.

Abaixo segue o gráfico com a distribuição percentual da população empregada, segundo o tipo de trabalhador. (Pág. 22 do relatório, gráfico 17).

Conforme os dados, a soma dos trabalhadores que se encaixam nos agregados Temporário, Sazonal e Ocasional representa 39%, para maior detalhamento vamos ao que realmente significam estes termos.

Trabalho ocasional é o trabalho efetuado em períodos de acréscimo de atividade ou para substituir trabalhadores ausentes. (como o país vem enfrentado uma crise econômica nos últimos anos bem como não tem se visto acréscimo nas atividades, é lógico afirmar que o trabalho ocasional caio drasticamente).

Sazonalidade é um termo que diz respeito a tempo, um trabalho sazonal é aquele que só acontece em certas épocas, como o corte da cana, por exemplo, que só ocorre em alguns meses do ano. (estão considerando pessoas que vivem de "biscatos", como empregados, se eu dependo de ofertas de trabalhos temporários que só acontecem 2 ou 3 vezes ao ano isto está mais para "biscato" do que emprego propriamente dito). Se considerarmos aqui o numero de pessoas em trabalhos formais (permanentes) ou com carteira assinada, o número de desempregados aumenta drasticamente.
Trabalhador temporário, são trabalhadores sem nenhuma estabilidade que surgiram mais recentemente, recebe um determinado ordenado para o cumprimento de um serviço, e ao término ocorre o vencimento do contrato.
Conforme a distribuição percentual da população empregada, segundo o tipo de remuneração (disp. norelatório pág. nº 22 gráfico 18), 26% da população empregada não é pagaWhat?, como assim?Também continuo sem entender, "é pra rir ou pra chorar".
Normalmente quando um país passa por uma crise econômica, o consumo de bens e serviços tende a diminuir. Muitas empresas demitem funcionários como forma de diminuir custos para enfrentar a crise.
Quanto maior o índice de desemprego de uma sociedade, maior é a probabilidade desta sociedade entrar em uma recessão, um dos insumos a produção é a mão de obra, e quando não a mão de obra não se produz, ou seja, para o caso especifico de Angola, a uma grande mão de obra disposta a trabalhar mediante uma pequena oferta de trabalho, em alguns casos, até os que se sujeitam a vender sua força de trabalho a um preço mais baixo encontram dificuldades para encontrar emprego.
Nenhuma economia desenvolve com um alto numero de pessoas desempregadas, e com Angola não será diferente, isto é um facto. O desemprego baixa o nível de produção bem como tira o poder de compra da população em geral, esta dinâmica acaba concentrando a renda proveniente da produção numa pequena classe de pessoas (os poucos empregados), desestimulando os demais setores e contraindo o efeito circular da renda e geração de riqueza.
Visto que o PIB representa a soma de tudo que se produz numa economia, dentro dessa mesma linha de pensamento, vamos agora associar o emprego ao consumo. Isto é, uma pessoa empregada possui condições de consumir ou comprar bens e serviços, ao passo que uma pessoa desempregada não está apta a este consumo.
Com mais pessoas trabalhando ou recebendo salários, haverá mais consumo na economia angolana. Esse aumento de consumo reduz os estoques das empresas, forçando-as a produzir mais. Ou seja, mais PIB - mais riqueza!
Atendendo o crescente numero de pessoas desempregadas em Angola, bem como uma grande quantidade de pessoas sem poder de compra, o que conduz a uma redução no nível de consumo e, como consequência, uma desaceleração na atividade econômica.
O atual Governo objetiva alcançar um crescimento de 4,9% do PIB para o presente ano (2018), para tal faz-se necessário a observação de importantes variáveis para o alcance de tal meta, e com certeza a redução da taxa de desemprego deve ser prioridade para chegar próximo do valor estipulado, para sair da crise é necessário criar condições que estimulem o surgimento de novas vagas de emprego e empregadores.





É comum interpretarmos a inflação apenas como o aumento no preço dos produtos, afinal, é esse o impacto que sentimos como consumidores. Contudo, esse fenômeno está ligado a diversas questões econômicas, como o nível de atividade da indústria, a dívida pública e o mercado externo. De um tempo pra cá, a economia angolana passou a produzir mais dinheiro para poder arcar com suas obrigações internas (emissão de moedas pelo Banco Central). Com isso, o valor da moeda cai, fazendo o preço dos produtos subir. Não é considerado como inflação quando algum produto específico aumenta de valor devido a causas naturais e sazonais, como variação climática, por exemplo. Para o caso especifico de Angola, a elevação nos custos de aquisição de bens (inflação de custos) causados pela escassa disponibilidade de divisas no país também contribuíram para a subida geral dos preços no mercado e a consequente perca do poder de compra do angolano. Para ler + sobre a inflação clique aqui.

| INFLAÇÃO E PODER DE COMPRA!

Nos últimos anos, constatou-se subidas generalizadas nos preços dos bens praticados ou comercializados em Angola, segundo o FMI, a inflação chegou a 41% em Novembro de 2016, atualmente a inflação ronda os 19%, conforme o portal trading economics.
Maior parte dos trabalhadores assalariados em Angola não tem tido direito a correção salarial ou dissídio. O objetivo da correção salarial é repor o poder de compra que foi perdido no período anterior (normalmente um ano) devido a inflação, contudo, essa reposição nem sempre chega a cobrir 100% da depreciação causada pela inflação.
Tomamos como exemplo, Sr. João, a quatro anos recebe um salário de 20.000kz em uma empresa em que trabalha como auxiliar de compras, visto que, durante estes quatros anos, os preços dos bens tiveram um aumento médio de 35%, e não se percebeu nenhum aumento ou correção salarial do mesmo, o que ocorre é que, o salário deste já não cobre as despesas que cobria a quatro anos atrás, antes da subida generalizada dos preços, o que automaticamente lhe levará a consumir ou demandar menos produtos que antes. Olhando para a macroeconomia, quando a população em geral consome menos em função da depreciação salarial, automaticamente a economia desacelera, porque se consome menos, se consumindo menos se produz menos, e com isso a tendência é que a taxa de desemprego venha a crescer, visto que, quem produz são os empregados, e se consumindo/produzindo menos o conveniente é que empregadores venham a descartar a mão de obra excedente ou desnecessária. Em parte, isto é o que está acontecendo em Angola.

| INFLAÇÃO E INVESTIMENTOS!

Na formação de expectativas, diante da imprevisibilidade da economia, o empresariado tem reduzido seus investimentos (principalmente o investidor estrangeiro, atendendo a fragilidade da macroeconomia). No mercado de capitais causa migração de aplicações monetárias para aplicações em bens de raiz, como terra, imóveis ou para outros mercados onde a exposição a riscos é menor.
Um dos grandes efeitos da inflação em Angola tem sido as altas nas taxas de juros, fazendo com que as instituições financeiras dificultem o acesso ao crédito. Pois, com o desiquilíbrio de preços, os bancos sabem que muitos clientes poderão encontrar dificuldades em honrar seus compromissos, por isso, as regras para concessão de crédito ficam mais rígidas. Para que um investimento gere retorno para o investidor, é necessário que seus ganhos ultrapassem os números da inflação. Caso contrário, o dinheiro investido se desvaloriza.
Consequentemente, o rendimento da poupança dos angolanos vem caindo, pois, é justamente a inflação umas das grandes responsáveis por esse cenário (a proporção marginal a consumir da renda disponível aumentou drasticamente).
Conforme Adam Smith, em uma de suas celebres frases, argumenta que, “o consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção”. Isto é um facto, pois, toda produção ou serviço prestado é destinado ao consumidor final. Quando o consumidor se vê coibido a consumir mais por causa da inflação ou outro motivo qualquer que seja, automaticamente os investidores passarão a produzir/vender menos. Visto de forma mais ampla, é a contração do Produto Interno Bruto, é o baixo crescimento do país. Quem acaba “sentindo na pele” o peso da inflação em Angola são as famílias de baixa renda, que por sinal, representam a maior parte da população.

| E AGORA, O QUE FAZER?

Em menos de dois anos a inflação caio mais da metade, de 42% para 19%, isso significa que já se tem feito alguma coisa em prol do equilíbrio de preços, mais 19% ainda é um número considerado alto. É necessário aumentar a confiança dos investidores e dos consumidores (Confiança e consumo em baixa acabam derrubando os investimentos), diminuir incertezas e melhorar a previsibilidade dos agentes econômicos, pois, para o curto prazo não há muito que se fazer, mas no médio e longo prazo as coisas podem melhorar, evitar gastos desnecessários do governo, maior aposta no setor produtivo da economia, proporcionando geração de emprego e renda, reduzir a taxa de juros para investimentos diretos na medida que a inflação for diminuindo, diversificação da macroeconomia para redução de riscos, isenção de impostos em bens de capital e bens de primeira necessidade, pois, ainda somos muito dependentes da importação destes, e uma alta carga tributária vem causando uma inflação de custos, pois todo gasto é repassado para o consumidor final.

| Por: @theallquingoficial. Cont. quing777@gmail.com
Em linguística, a noção de texto é ampla e ainda aberta a uma definição mais precisa. Grosso modo, pode ser entendido como manifestação linguística das ideias de um autor, que serão interpretadas pelo leitor de acordo com seus conhecimentos linguísticos e culturais. Seu tamanho é variável.
“Conjunto de palavras e frases articuladas, escritas sobre qualquer suporte”[1].
“Obra escrita considerada na sua redação original e autêntica (por oposição a sumário, tradução, notas, comentários, etc.)”[2].
"Um texto é uma ocorrência linguística, escrita ou falada de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. É uma unidade de linguagem em uso."[3]
O interesse pelo texto como objeto de estudo gerou vários trabalhos importantes de teóricos da Linguística Textual, que percorreram fases diversas cujas características principais eram transpor os limites da frase descontextualizada da gramática tradicional e ainda incluir os relevantes papéis do autor e do leitor na construção de textos.
Um texto pode ser escrito ou oral e, em sentido lato, pode ser também não verbal.
Texto crítico é uma produção textual que parte de um processo reflexivo e analítico gerando um conteúdo com crítica construtiva e bem fundamentada.
Em artes gráficas, o texto é a parte verbal, linguística, por oposição às ilustrações.
Todo texto tem que ter alguns aspectos formais, ou seja, tem que ter estrutura, elementos que estabelecem relação entre si. Dentro dos aspectos formais temos a coesão e a coerência, que dão sentido e forma ao texto. "A coesão textual é a relação, a ligação, a conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto”[4]. A coerência está relacionada com a compreensão, a interpretação do que se diz ou escreve. Um texto precisa ter sentido, isto é, precisa ter coerência. Embora a coesão não seja condição suficiente para que enunciados se constituam em textos, são os elementos coesivos que lhes dão maior legibilidade e evidenciam as relações entre seus diversos componentes, a coerência depende 
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